1901- 1902
Natal, Joanesburgo.
Segunda Guerra Mundial.
Participação de voluntários nas Forças Armadas Canadenses.
Nathan Philips Square.
Natal, Joanesburgo.
Segunda Guerra Mundial.
Participação de voluntários nas Forças Armadas Canadenses.
Nathan Philips Square.
Formoso prédio da prefeitura, já com mais de 40 anos e ainda assim mais moderno que nosso tempo.
Cercado por prédios de épocas claramente distintas. 5, 10, 100, 200, talvez 300 anos.
Que poderosa força é a nostalgia. E tentadoramente estranha.
Me encontro rodeado de antigas histórias, estranhas histórias. Sou estranho ao lugar estranho.
Sou novo, sou de fora, sou ignorante. Essa história não é minha, não conheço essa história.
Ainda assim essa poderosa e etílica nostalgia me aflige.
O que me falta? Que espaço em mim eu desconhecia e que agora é amplamente preenchido por esse sentimento?
Já aconteceu antes, acontece sempre. Mas sempre é diferente.
São Paulo, Recife, Brasília... Já percebi tal acontecimento em tantas cidades, mas nada como o que aconteceu no Rio de Janeiro. Naca como acontece no Rio de Janeiro.
Não foi necessária minha presença para que os prédios, as ruas, a sarjeta me encantassem. Um processo totalmente despercebido até o dia do confronto. Estar nas areias de Copacabana me transformou. Ainda hoje me fascina. Que areia tão igual que se faz única. Estimulou-me a ler, ouvir, viver as épocas que deveria ter vivido, mas não vivi. Por puro capricho do Tempo.
Que época? Simples. Uma única época: o passado. 10, 30, 50, 250 anos atrás, não importa. Simplesmente passado.
O mais recente passado que vivo é estranho, mas ainda está ligado a todos os outros. Toronto. Tem o privilégio de ser o primeiro estrangeiro. É lindo. Percebo que ainda hoje se faz o passado. Quem sabe eu não me encontro neste.
Enquanto estou preso no presente, planejo meu passado. Talvez um dia este me chegue.
B.L.
5/6/10
5/6/10
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Perdi a hora, lamento
Se tudo pode ser melhor
Ainda dá tempo
No tempo certo vou chegar
Sem pressa, sem despertador
A vida é nova
Novo é o lugar
Que a boa hora traz
Nesse incompleto vem e vai
Se o começo é o fim
Não faz mais diferença
Se tudo está por um triz
Não faz mais diferença
Se isso é bom ou ruim
Não faz mais diferença
Nem sempre alegre e feliz
Mas faz, faz diferença
Não vá. Me dê mais um tempo
Deixei pro fim o que é melhor
Se for, eu entendo
Só vim aqui para agradecer
O que a gente dividiu
A vida é boa
Bom é o lugar
Que a nova hora traz
Nesse incompleto vem e vai
Se o começo é o fim
Não faz mais diferença
Se tudo está por um triz
Não faz mais diferença
Do que é ruim eu me esqueço
O bom eu quero mais
Na tristeza eu quero avesso
Agora quero paz
Saiba que todo fim
É um recomeço
Pra nossa vida quero amor
O resto eu desconheço
Do que é ruim eu me esqueço
O bom eu quero mais
Na tristeza eu quero avesso
Agora quero paz
Saiba que todo fim
É um recomeço
Pra nossa vida quero amor
O resto eu desconheço
Se isso é bom ou ruim
Não faz mais diferença
Nem sempre alegre e feliz
Mas faz, faz diferença
Bem mais, bem mais.
Indiferença
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